São Paulo - SP (DINO)
Em 2016, o mercado de automóveis no Brasil apresentou queda de 20% nas vendas em comparação ao ano interior. Esse número - que inclui automóveis de passeio, caminhões, ônibus e comerciais leves – revela que o setor retomou índices vividos entre os anos de 2006 e 2007. De acordo com dados levantados pelo jornal Folha de S. Paulo, ao todo foram licenciados 2,05 milhões de veículos novos.
Contudo, vale ressaltar que o último mês do ano fechou de maneira positiva. Em dezembro, foram comercializados aproximadamente 200 mil unidades – algo inédito em todos os outros meses do ano. E apesar das vendas de fato aumentarem nessa época do ano, devido a 13° e outros benefícios, as montadoras enxergam nisso a esperança de dias melhores.
O presidente da montadora General Motors do Brasil, Carlos Zarlenga, disse - em entrevista ao portal Exame - que 2016 foi o último ano de crise do setor. Segundo ele, a confiança do consumidor aumentou e deve continuar melhorando devido a uma expectativa de recuperação econômica. “Além disso, a redução dos juros vai facilitar os financiamentos. Nossa previsão é que sejam vendidos 2,4 milhões de veículos em 2017 e, depois disso, deve haver uma retomada gradual até 2020, quando o volume pode chegar a 3,5 milhões de unidades”, ponderou.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) espera que as vendas cresçam ao menos um dígito neste ano. De acordo com informações divulgadas à imprensa, parte da entidade apresenta uma perspectiva de 1% a 3%, enquanto a outra – mais otimista – aposta num incremento de 6%.
No entanto, montadoras como Chery, acreditam que o mercado irá continuar em baixa. A fábrica da empresa, no interior de São Paulo, há dois anos fabrica veículos, a partir de um investimento aproximado de R$ 1,2 bilhões.
Porém, nesse período a produção foi interrompida diversas vezes por conta de funcionários afastados por suspensão temporária de contratos de trabalho. E depois de seis meses de atividades adiadas, finalmente a Chery irá retomar a produção ainda neste mês de janeiro.
Importados
Para as montadoras internacionais, a situação geral não está fácil. No ano passado, o mercado de importados no Brasil apresentou uma queda de 40%, e para 2017 a projeção ainda não é expressiva.
O presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (ABEIFA), Luiz Gandini, acredita que as vendas alcançarão o montante de 25 mil unidades – um número bem abaixo que o alcançado em 2011, que chegou a quase 200 mil unidades.
E enquanto as previsões não se concretizam, os brasileiros que desejam investir num veículo mesmo durante a crise econômica acabam optando por veículos seminovos. Em estudo divulgado pela consultoria de estratégia Roland Berger, em 2015 a venda de carros dessa categoria cresceu, registrando alta de 2,3% e liderando a preferência do consumidor.
Para encontrar ofertas e condições especiais, os brasileiros fazem pesquisas nas mais diversas concessionárias, tanto em lojas on-line quanto físicas. A Comprecar, por exemplo, oferece uma extensa gama de veículos usados – desde os modelos mais básicos até carros de luxo.
Uma grande queda nas vendas de veículos por causa da crise, em Montes Claros os carros estão ficando meses para serem vendidos no site http://carrosaqui.com.br
ResponderExcluirque é o lugar mais conhecido para anunciar veículos usados.