Consumidora será indenizada após carro pegar fogo dois meses depois da compra

Revendedora e proprietária do automóvel foram condenadas a indenizar a autora da ação em R$ 19.182,56 pelos danos materiais.
A proprietária de um automóvel e uma revendedora de veículos usados devem indenizar consumidora após carro pegar fogo dois meses depois da compra. A decisão é do Juízo da 5ª Vara Cível de Vila Velha, que condenou as requeridas a indenizarem a compradora em R$ 19.182,56 pelos danos materiais.
Segundo o processo, o sobrinho da requerente dirigia o veículo quando percebeu uma fumaça saindo da frente do veículo, instante em que parou no acostamento da rodovia e, repentinamente, as chamas de fogo tomaram a parte dianteira do automóvel, se alastrando pelo volante.
Um veículo da concessionária Rodosol teria se aproximado no intuito de conter as chamas, mas sem sucesso, pois o fogo se alastrou por grande parte do automóvel, que foi completamente destruído, sendo o fogo contido apenas com a chegada de uma unidade do Corpo de Bombeiros Militar.
A compradora afirmou que buscou a revendedora para notificar a ocorrência, pois o veículo estava na garantia, mas que esta negou qualquer responsabilidade quanto ao defeito no produto, sob a alegação de que o veículo era de propriedade da segunda requerida, e apenas teria intermediado o negócio de venda e compra.
No processo, a defesa da revendedora alegou a inexistência de relação de consumo e apontou culpa exclusiva da requerente, pois não haveria nos autos nenhum indício de que o carro tenha sido vendido com defeito.
Já a defesa da primeira requerida, a proprietária do veículo, salientou a ausência de provas que indicassem a existência dos direitos da requerente, apontando que a autora não trouxe aos autos indícios de que o alegado incêndio no veículo se deu em decorrência de um defeito já existente.
Em sua sentença, o magistrado da 5ª Vara Cível de Vila Velha constatou não haver nos autos qualquer prova que demonstre a existência de atos da autora capazes de ocasionar o defeito no veículo adquirido, não sendo possível afastar a responsabilidade das requeridas pela indenização aos danos causados à compradora.
Dessa forma, diante da perda total do veículo após o incêndio, o juiz entendeu ser devida a devolução da quantia paga pela autora, no valor de R$ 19,182,56. Mas, negou o pedido de indenização por danos morais feito pela requerente, por entender que os prejuízos acarretados à consumidora não ultrapassaram a esfera patrimonial.
Fonte: Tribunal de Justiça do Estado de Espírito Santo

99 começa a instalar câmeras de segurança em carros do aplicativo



A 99 anunciou nesta terça-feira (18) que começou a instalar câmeras de monitoramento nos carros da plataforma na tentativa de oferecer mais segurança aos usuários do aplicativo.

Os dispositivos começam a operar em São Paulo em fase de testes. Nos próximos meses, o número de aparelhos poderá ser ampliado para mais veículos em outras cidades do país, informou a 99 por meio de comunicado à imprensa.
Como vai funcionar
A companhia explica que as câmeras serão diretamente conectadas à Central de Segurança da 99 e que os dispositivos irão garantir acesso às imagens em tempo real. Nessa central, a 99 diz que "os dados serão processados e mantidos em confidencialidade". Além disso, a 99 pretende no futuro incluir lentes com visão noturna e olho de peixe para dar um ângulo mais amplo do que acontece no carro. A empresa ainda diz que está analisando a possibilidade de subsidiar o aparelho aos motoristas
O objetivo é que o monitoramento iniba eventuais incidentes. A tecnologia vai operar aliada à inteligência artificial da 99, que monitora o perfil de todas as chamadas. A ideia é que o aplicativo possa identificar situações de risco e tomar as medidas cabíveis, acompanhando o que acontece no veículo. O material também poderá ser usado para ajudar na identificação pessoas que cometerem infrações.
"O dispositivo aumentará ainda mais o nível de monitoramento das viagens feitas pelo app, com foco em prevenção", diz Leonardo Soares, Diretor de Segurança da 99. "O aumento de proteção será para os dois lados, passageiros e motoristas".

Segurança
A empresa de mobilidade urbana, que hoje integra a gigante chinesa DiDi Chuxing, informa que montou uma equipe especialmente dedicada à segurança. Ela é composta por mais de 50 pessoas incluindo ex-militares, engenheiros de dados e psicólogos. "O time trabalha 24 horas por dia, sete dias por semana, cuidando exclusivamente da proteção dos usuários", diz a 99.
Esse time será responsável pelo monitoramento das imagens e pode ajudar passageiros e motoristas, caso necessário.
Jonas Valente, Agência Brasil
www.idgnow.com.br